"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Para quem já viu a exposição de Salavador Dali no RJ *


Desconstruindo Salvador Dali : análise de suas obras


http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/um-guia-para-desconstruir-salvador-dali

domingo, 26 de outubro de 2014

Pausa para um intervalo...e um ALERTA GRAVE!

Esse vídeo - principalmente agora - deveria virar comercial, em rede mundial. Não só em São Paulo.


sábado, 25 de outubro de 2014

Quadrinhos: O verdadeiro Final de Caverna do Dragão

Retirado deste site




O secreto e misterioso episódio final de “Caverna do Dragão”

Descubra como as aventuras de Eric, Bob, Hank, Presto, Sheila, Diana e Uni terminam, algo que você com certeza sempre quis saber!

Você pode até não saber, mas existe uma versão ilustrada e até quase animada para o final de Caverna do Dragão, esse clássico do RPG baseado na série homônima (Dungeons & Dragons) que fez e faz muito sucessos nos programas matinais da tevê aberta. Interrompida, entretanto, a série ficou sem desfecho, e muitos de nós ficaram com aquelas perguntas na cabeça: eles vão voltar? Por que eles foram parar lá? Qual é o real propósito Vingador, de Uni e do Mestre dos Magos? Se você sempre quis saber, é claro que a Fatos traz em primeira mão pros seus leitores qual é o desfecho (nunca oficialmente produzido) para o mítico seriado:

Continua no link

domingo, 19 de outubro de 2014

Hora do intervalo, com uma grande lição de vida • Começando bem a semana!

(OBS.: O crédito desta imagem abaixo infelizmente foi perdido. Quando eu baixei a imagem do Instagram, eu anotei num papelzinho de onde a peguei e o perdi! Mil perdões, autor/a! Caso alguém saiba a autoria, me responda para eu dar os devidos créditos.Obrigada! )

UMA GRANDE VERDADE E LIÇÃO DE VIDA,QUE OS MUROS DA ESCOLA ABRAÇAM . E  O COTIDIANO TAMBÉM.



ESSA ILUSTRAÇÃO ME FEZ LEMBRAR DA GENIAL PASSAGEM 

DE SÓCRATES,QUE CONHECI HÁ UNS ANOS ATRÁS. EI-LA:

Retirado deste site


Discípulo - Sabe o que eu acabo de escutar sobre um dos nossos colegas?


Sócrates - Espere um momento. Antes de me contar, gostaria de fazer um pequeno teste com você, que chamo de teste de tripla filtragem. Vamos filtrar o que vais me contar. O primeiro filtro é o da verdade. Você tem certeza absoluta de que o que você vai me contar é verdade?


"Não", disse o discípulo. "Certamente, só escutei outras pessoas falarem sobre isso e...


"Muito bem", disse Sócrates. "Então você realmente não sabe se é verdade ou não. Vamos testar o segundo filtro. O que você está prestes a me contar sobre meu estudante é alguma coisa boa?


"Não, ao contrário...?


"Então", continuou Sócrates, "você quer me contar alguma coisa ruim sobre seu colega, mesmo não tendo certeza que seja verdadeiro...


"O discípulo gaguejou, mostrando-se bastante embaraçado.


Sócrates continuou. "Você deve finalizar o teste porque ainda existe o terceiro filtro - o filtro da utilidade. O que você quer me contar sobre ele tem alguma utilidade para mim?


"Não, certamente não.


"Bem," concluiu Sócrates: "se o que você quer me contar não é verdade, não é bom, nem me serve para nada, porque você quer me contar?"


Pra ser de Sócrates,tinha que ter respostas geniais como essas,não é mesmo?O mundo deveria começar a se valer desse grande ensinamento, a começar pelas crianças.Como dizia outro conterrâneo de Sócrates ( Pitágoras):

" Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens".



sábado, 18 de outubro de 2014

História do Teatro

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Diversidade no universo da Educação Escolar

Unidade na Diversidade


Com o propósito de acertar suas diferenças, as ferramentas de uma
marcenaria fizeram uma assembléia. Foi, basicamente, uma reunião
para ouvir as observações de seus companheiros de trabalho. O martelo estava exercendo a presidência, mas os companheiros
exigiram que ele renunciasse. Os argumentos foram: fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo tempo golpeando os objetos.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que não fosse nomeado o
parafuso, alegando que ele fazia muitas voltas para atingir seus
objetivos. 

Diante da colocação do martelo, o parafuso concordou, mas por sua
vez pediu que não indicasse a lixa para a presidência, pois ela era
muito áspera no tratamento com os demais, gerando muitos atritos.

A lixa acatou, com a condição de que não se nomeasse o metro,
que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse
o único perfeito. 

Neste momento, entrou o marceneiro, juntou todas as ferramentas
e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa o metro, o parafuso... E a rústica madeira
se converteu em belos móveis. 

Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas voltaram à
discussão. 

Mas o serrote adiantou-se e disse: 

— Prezados companheiros, ficou demonstrado que temos defeitos,
mas o marceneiro trabalhou com nossas qualidades, ressaltando
nossos pontos valiosos... Portanto, em vez de pensarmos em nossas
fraquezas, devemos nos concentrar em nossos pontos fortes. 

Então a assembleia entendeu que:

• o martelo era forte;

• o parafuso unia e dava força;

• a lixa era especial para limpar e afinar asperezas;

• o metro era preciso e exato.


 Sentiram-se como uma equipe, capaz de produzir com qualidade todos os móveis, e perceberam que respeito, aceitação e acolhimento das diferenças são elementos indispensáveis para o trabalho em equipe (...).



 Fonte: (Extraído do texto de RAMOS, Paulo. Educação Inclusiva: histórias que
(des)encantam a educação. Blumenau-SC: Odorizzi. 2008, 57-580

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dia do Professor • Do Instituto Arte na Escola



Animação excelente que faz referência a vários artistas


Dripped from ChezEddy on Vimeo.

Dia do Professor * você sabe a origem dessa data?

Retirado do link:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/outubro/dia-do-professor.php

15 de Outubro


Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil.


Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”.


Esse decreto falava de bastante coisa:descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Dia do Professor

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Exposição que fazem seus olhos brilharem!



Retirado deste site



CCBB comemora 25 anos com inauguração de coletiva

Parceria inédita entre o CCBB e a joalheria H. Stern resulta na coletiva Ouro – Um Fio que Costura a Arte do Brasil

Por: Thayz Guimarães

Neste domingo (12), os 25 anos de atividade do CCBB carioca serão celebrados com a inauguração de uma coletiva. Curiosamente, a mostra é fruto de uma inédita parceria da instituição com a joalheria H. Stern, que aproveita o embalo para comemorar seus setenta anos de existência. Um nome com jeito de slogan batiza Ouro — Um Fio que Costura a Arte do Brasil, exposição que, mar­keting à parte, exibe acervo respeitável. Sob curadoria de Marcello Dantas, a seleção de obras ocupa a rotunda e onze salas do 1º andar do prédio. São instalações, desenhos, objetos, esculturas, fotos, pinturas e joias criados por trinta artistas. Entre as cinquenta peças há trabalhos inéditos, como a chuva de 50 000 folhas de ouro, suspensas no ar como em um redemoinho, na instalação de Laura Vinci. Paloma Bosquê recorre ao metal dourado para ofuscar quem adentrar um dos cofres do 1º piso. Também marcam presença nomes consagrados, a exemplo de Anna Bella Geiger, com seus conhecidos estudos sobre mapas, Cildo Meireles, que trabalha com ripas de madeira fixadas por pregos de ouro, e Antonio Dias, autor de reluzentes pinturas recortadas. Joias, mesmo, inspiradas na trajetória de gente como o arquiteto Oscar Niemeyer e o paisagista Roberto Burle Marx, são outras atrações prometidas.Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Quarta a segunda, 9h às 21h. Grátis. Até 5 de janeiro de 2015. A partir deste domingo (12).

domingo, 12 de outubro de 2014

Grafite brasileiro em Nova York

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Brasileiro Eduardo Kobra faz grafite em muros de bairro em Nova York

Em Williasmburg ele transformou a lateral de um prédio num ringue de boxe. Antes dos EUA, o brasileiro espalhou grafites pela Suécia e pela Polônia.
09/10/2014 14h14 - Atualizado em 09/10/2014 14h20
Por Alan Severiano
Nova York, EUA
 O brasileiro Eduardo Kobra, que é um dos grafiteiros mais famosos do mundo, está novamente fazendo arte pelas ruas. E agora ele está de volta à Nova York com mais uma obra de dar orgulho.
Um lado da esquina tem mais de cem anos. O outro acabou de nascer e o "culpado" é o Kobra. No bairro descolado de Williasmburg, ele transformou a lateral de um predinho de tijolo num ringue de boxe. Lado a lado, o artista pop Andy Warhol e o mestre do grafite Jean Michel Basquiat. “Justamente com a ideia: lute pela arte de rua, lute pela arte”, diz Kobra.

Tudo com o aval da dona do imóvel: dona Anne, uma adolescente de 79 anos. "Pediram para pintar o muro, aí eu disse que não tinha como pagar. Quando explicaram que era de graça, eu deixei pintar na hora. Agora estou orgulhosa”, fala Anne.

O sucesso foi imediato. Antes dos Estados Unidos, Kobra espalhou grafites pela Suécia e pela Polônia. Em Nova York, foi mais fácil até do que no Brasil.

“Na cidade de São Paulo hoje existe a lei Cidade Limpa, então mesmo que o proprietário de ok, para pintar, tem que passar pela prefeitura. Em Nova York, quando o proprietário autoriza, ok, pode pintar, não existe problema”, fala Eduardo Kobra.

Intimidade com a cidade, Kobra tem. A primeira e mais famosa obra dele em Nova York fica ao lado do High Line, um dos pontos mais visitados pelos turistas. É a obra ‘explosão de amor’, e ele aproveitou a viagem para dar uma retocada.

A inspiração foi a foto do beijo, em que um casal comemora na Times Square o fim da Segunda Guerra Mundial.

“Gosto do Kobra, gosto do Kobra, eu achei bacana encontrar ele em High Line. Acho legal, ele é muito urbano”, fala a decoradora Carmita Rossignoli.

Ele fala como foi criar um ponto turístico em Nova York. “A realização de um sonho porque eu comecei a pintar por conta dos grafiteiros de Nova York. Só quero poder seguir pintando e colocando meu trabalho nas ruas, que é onde ele surgiu”, diz Kobra.
O Kobra disse que vai morar seis meses em Nova York no ano que vem. O objetivo dele é estudar e espalhar de dez a 15 murais pela cidade. Essa semana ele está em São Paulo fazendo um painel enorme no portão de uma loja, que antigamente funcionava bem no centro da capital.
Ele está recriando em preto e branco, com base em fotografias, a rua na década de 1940. É possível ver até os carros da época.

Aprendendo um pouco sobre PAPÉIS

Retirado deste site


Papel offset e Sulfite

Existem muitos tipos de papel encontrados no mercado. Mas um deles quase ninguém sabe o nome. Usualmente chamamos de papel comum ou chamamos pelo nome de uma das marcas mais comuns, o famoso Chamequinho! Hoje vamos falar desse papel tão usado e que poucos sabem realmente quem ele é!

Papel offset, sulfite, super bond ou chamequinho?

São muitos os nomes. Mas na verdade esse é o papel mais comum do mercado. É aquele papel vendido em resmas de 500 folhas ou em pacotes de 100 folhas.
Nada mais é do que o papel mais vendido do mercado.
Os nomes variam de acordo com o uso. Quando são vendidos em folhas grandes, diretamente para as gráficas assumem o nome de papel offset. Ele é vendido com o nome de offset, pois é nessas máquinas que se processa a maior parte da impressão.
A gramatura varia muito, indo de 56 g até cerca de 300 g. A cor geralmente é branca, com uma certa variação de alvura dependendo do fabricante.
Mas ele pode ser colorido também, mas daí assume outros nomes para diferenciar como o super bond (56, 60 g) , papel colorido (75 g) ou cartolina (150 e 180 g).
Quando é vendido cortado para impressoras comuns, costuma ser chamado de sulfite ou chameguinho no comercio.
papel_sulfite_01

Qual a diferença dele?

O que caracteriza esse papel é não sofrer nenhum tipo de preparo. Esse é o primeiro papel a sair da linha de produção. As fibras ficam aparentes, sem nenhum tipo de cobertura.
A partir dele pode-se aplicar uma cobertura a base de caulim, passando a ser chamado de couchê ou impermeabilizações especiais formando o papel duplex, tríplex, duodesign, supremo e similares.
Como não possue nenhum tratamento especial, é o papel mais barato do mercado e por isso o mais usado.
Como as fibras ficam aparentes, ele não tem nenhum problema para a tinta ser absorvida. Com isso pode ser usado em impressoras jato de tinta, laser, offset, rotogravura, flexografia e todos mais processos que existem no mercado.
Os papeis revestidos como o couchê não podem ser usados. A camada protetora impede a boa absorção de tinta e processos como jato de tinta e rotogravura, que dependem muito dessa absorção.

Vantagens e desvantagens.

A grande vantagem no uso do papel sulfite ou offset é na facilidade de impressão. Qualquer impressora consegue imprimir nele. Ele também é um dos papéis com a  maior gama de gramaturas do mercado e é fabricado por praticamente todos os fabricantes de papel, já que ele é a base para todos os demais papéis.
A desvantagem é que dependendo do tipo de impressão as cores ficam menos vivas, pois parte do corante das tintas é absorvido pelas fibras.
Existem também desvantagens quanto a aspereza do papel e por ser um papel que rasga mais fácil por não ter uma superfície protetora.

Multiplos usos

Esse papel é usado em quase tudo que existe. Por ser mais barato e bem flexível no uso, é o primeiro papel a ser usado.
Aos poucos vai perdendo espaço para outros papeis mais específicos para as aplicações.
Aqui vale alguns exemplos:
Antigamente, todos os cartões de visita eram feitos em papel offset de 180 a 300 g. Hoje em dia, O papel couchê e o Supremo substituíram o offset na produção de cartões de visita quando impressos em offset e laser. Nas impressoras Jato de tinta ainda há muito o uso do offset, mas já há uma forte tendência para a substituição por papel Fotográfico, que apresenta uma impressão infinitamente melhor e pouco a pouco aproxima seu valor para quase o valor do papel sulfite comum.
Na cartonagem, o papel offset de alta gramatura já foi muito utilizado. Mas devido a ser muito poroso e rasgar facilmente, papeis como o supremo vem se destacando, assim como o couchê revestindo papéis ondulados. Desse modo, hoje em dia, quase não vemos embalagens feitas em papel offset.
Nos livros, antigamente, 100 % deles tinham suas páginas impressas em papel offset. Com o tempo, publicações de alta tiragem e baixo custo passaram a ser feitas em papel jornal. Já por outro lado, com a facilidade de impressão a cores, começaram a surgir livros técnicos impressos em papel couchê. Hoje a maioria dos livros já é feita em papel Pólen, que apresenta uma coloração de leitura mais agradável.
Com isso o papel offset, pouco a pouco, vem sendo empurrado para o uso comum, nas casas e escritórios, perdendo espaço para papéis mais especializados.

Conclusão

O papel sulfite ou offset é o papel mais comum e barato do mercado, perdendo em preço apenas para o papel jornal, feito de material de qualidade inferior.
Praticamente todo mundo conhece e já usou esse papel.
Tendo dúvida de que papel usar num projeto, primeiro faça os testes nesse papel. Não agradando passe para os demais papéis procurando as melhores características para seu trabalho.
Espero que tenham gostado.

Artista é tudo vagabundo e trabalha de graça

Retirado deste site


Artista é tudo vagabundo e trabalha de graça

  • 17 de julho de 2011|
  •  
  • 6h00|
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  • Categoria: Arte-Ilustração-HQTragi-crônica


    O que é arte, afinal? Quero falar de arte hoje, mas num universo bem amplo, do qual eu e um zilhão de arteiros freelancers fazem parte: cartum, caricatura, ilustração, artes plásticas, design gráfico, infografia, etc. Arte é um conceito tão abstrato que a maioria das pessoas acha que não faz sentido pagar por algo que elas não consideram um “serviço”. Desde que o mundo é mundo, 99% da humanidade acha que arte não é (ou não pode ser) profissão, só hobby. Logo, quem está desenhando, está só se divertindo — e quem insistir em “trabalhar” com arte, é porque é vagabundo. Assim sendo, eu sou um vagabundo. E se você desenha, você também é. Pouco importa se você trabalha que nem um camelo e pouco importa quantos cursos você fez ou quantos prêmios ganhou. No final das contas (com bastante trocadilho), essa é a maneira como somos vistos pelo mundo.


    O curioso é que essa é mais uma unanimidade burra que o homem médio criou para, logo em seguida, cair numa contradição: não, ele não valoriza mesmo a arte — e tampouco está disposto a pagar por ela —, mas eleaprecia a arte. Deu para entender? Funciona assim: basta achar um cretino que faça uma arte de graça e convencê-lo a trabalhar em troca de “divulgação”. Artistas dos mais variados matizes recebem diariamente ofertas irrecusáveis como essa. É uma aventura edificante estudar as técnicas de abordagem dessa galera que quer (ou melhor, “precisa” — e “pra ontem”) de uma arte, mas “não tem verba”. Uns tentam forjar uma “parceria”, onde ambos supostamente estarão “investindo”. Tipo aquele “editor” de portal ou site que está “crescendo e ganhando cada vez mais leitores” e precisa de “gente talentosa para fornecer conteúdo” (alguns sofisticaram essa abordagem, sugerindo um “linkbuilding para ambas as partes”). Outros chegam se derramando em elogios, enaltecendo o seu traço, sua técnica, suas cores e… “aproveitando a oportunidade, preciso de um desenho… nada muito complicado, para não tomar seu tempo”. Se já é bom não tomar muito do meu tempo, melhor ainda se não tomar tempo nenhum, né? Mas tem também o visionário. Aquele cara que está montando uma banda de pagode-sertanejo-axé-universitário que vai “bombar” e precisa de um logo, um site e, se bobear, uma capa de disco. Isso sem falar da turminha do “me desenha”… De graça, claro — afinal, é sempre muito divertido passar o fim de semana trabalhando para os outros sem receber um tostão por isso.


    No final, pouco importa a abordagem, já que a finalidade é sempre a mesma: “trabalhe de graça para mim — em troca eu vou te catapultar ao total estrelato”. A situação está sendo subvertida a tal ponto que, se o artista recusar a “oferta”, chega-se a uma estranhíssima inversão de papéis. De repente é como se o artista devesse agradecer aos céus por uma oportunidade como essa (quiçá ele até terá de pagar para poder publicar em um espaço tão ilustre que ninguém lê, nem compra e nem acessa). Enfim, desculpa aí qualquer coisa… Mas claro que uns aceitam trabalhar de graça. Outros aceitam fazer por qualquer “déiz real”. Todos unidos pelo amadorismo e pela má qualidade de seus trabalhos, atravessando o caminho de profissionais sérios do mercado. Então, se você é um profissional em busca de espaço, reconhecimento (e pagamento, claro), o que fazer no meio de toda essa pobreza? Se matar? Não ainda, pois surgiu um cara que vai nos guiar por essa estrada esburacada, sem sinalização e sem destino. Um cara que não fica impassível ou intimidado diante de um pedido de “um desenhinho”. Um cara que sempre sabe encontrar a resposta mais irônica e sarcástica (sem deixar de ser elegante) — enfim, a resposta ideal — aos que nos oferecem aquela irrecusável oportunidade de trabalhar por divulgação.


    Luis Di Vasca é o libertador de todos os artistas e freelancers, constantemente marginalizados e vilipendiados pelo establishment. Sua cruzada contra a obtusidade e o torpor mental do homem médio é comovente e enche a classe artística de orgulho. Portanto, é meu dever retribuir esse “linkbuilding”. Acessem e aprendam com o nosso herói: http://divasca.blogspot.com/


    Leia também:
    Os 10 mandamentos para o jovem artista

    Entrevista com Di Vasca

    sexta-feira, 10 de outubro de 2014

    "Eu não consigo desenhar. É muito difícil!"


    Pode trocar o verbo "desenhar" por outro, que você costuma
    dizer quando pensa ou diz uma frase como essa do título.

    Depois de ter visto essa foto, acho que
    você vai pensar duas vezes antes de repetir isso
    nas próximas conversas pessimistas.



    Menina autista de 5 anos é comparada a Monet

    Retirado deste site


    A menina inglesa Iris Grace, de 5 anos de idade, tem chamado a atenção pela suas belas pinturas. Ela foi diagnosticada com autismo em 2011 e, por isso, tem dificuldades de se relacionar com o mundo. Para ajudar no desenvolvimento da fala, ela começou a pintar. O resultado são belas pinturas. Até o ator americano Ashton Kutcher disse que deseja uma tela, que tem sido comparada ao estilo de Monet.



    Os pais dela, Arabella Carter-Johnson e Peter-Jon Halmshaw, contaram ao site BuzzFeed que descobriram um talento excepcional na filha, e ela tem uma capacidade de concentração de cerca de duas horas cada vez que ela pinta. “Ela tem um entendimento das cores e como elas interagem umas com as outros. Ela sorri com emoção e alegria quando dou as tintas, elas a alegram”, disse a mãe.
    página da menina no Facebook já tem mais de 50 mil seguidores. Arabella contou também que a menina está começando a falar e se expressa através do movimento e da arte.






    domingo, 5 de outubro de 2014

    Livro ajuda professor a trabalhar histórias em quadrinhos na sala de aula

    Retirado deste link


    O livro “Histórias em Quadrinhos e Educação” reúne diversos textos sobre como trabalhar com histórias em quadrinhos na sala de aula. A obra é organizada pelo professor Elydio dos Santos Neto, atualmente docente da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e Marta Regina Paula da Silva, docente do curso de pedagogia presencial da Universidade Metodista de São Paulo.


    Os artigos dão base não só para aqueles professores que já trabalham com histórias em quadrinhos na docência, mas também para aqueles que querem utilizar essa ferramenta. 


    “Para o professor que já trabalha com quadrinhos o livro é interessante, pois traz alguns artigos que mostram formas alternativas de utilização e didática dos mesmos. Já para quem não conhece, o começo pode assustar um pouco, mas ele verá que também existem alguns textos que explicam como começar a desenhar e utilizar os quadrinhos na educação’, explicou Gazy Andraus, autor de um dos capítulos do livro, desenhista de quadrinhos e docente do Curso de Educação Artística do Centro Universitário de Guarulhos (FIG-UNIMESP).



    Outro site sobre o assunto - e que cita o livro anterior:


    Histórias em Quadrinhos & Educação
    Histórias em Quadrinhos e Educação: formação e prática docente
    Elydio dos Santos Neto & Marta Regina Paulo da Silva (orgs.)
    São Bernardo do Campo, SP: Umesp, 2011, 152p. 16cmx23cm. ISBN 978-85-7814-178-3
    R$33,00

    Posso dizer que durante minha vida inteira me interessei pelas histórias em quadrinhos. Primeiramente, como leitor e colecionador, eu as elegi o meu espaço preferencial de lazer e divagação, perdendo-me em suas narrativas, personagens, desenhos e balões, num (felizmente, ainda infindo) percurso pelo mundo da leitura, que jamais me decepcionou. Depois, atuando como professor e pesquisador, eu tive o privilégio de me aprofundar nos meandros da Nona Arte, passando a conhecer melhor suas características e conseguindo dar sentido a tudo o que sempre me atraiu e fascinou nos quadrinhos.


    Com o tempo, por meio dessas duas e não-excludentes abordagens, consegui compreender que as histórias em quadrinhos possuem uma forma muito particular de narrar um fato, seja ele um relato fictício ou um acontecimento real, que não é emulada por qualquer outra forma narrativa. A relação entre o código escrito e o imagético existente nos produtos da linguagem gráfica sequencial permite uma fruição única de leitura, uma forma de apreensão da mensagem que é apenas deles e de nenhuma outra forma de comunicação. Em minha opinião, nessa forma especial de relacionamento dos leitores com os quadrinhos está a explicação maior do sucesso e permanência dessa linguagem como uma das mais populares do mundo da comunicação de massa.


    Entre outras coisas, meu interesse acadêmico pelas histórias em quadrinhos também me levou a considerar sua utilização em diversas áreas do conhecimento, especialmente a da educação. Nesse sentido, tive a oportunidade não apenas de refletir sobre formas de aplicação do meio em ambiente didático, como, também, de conhecer profissionais que em seu dia-a-dia utilizam os quadrinhos em suas lides educativas, atingindo resultados muitas vezes surpreendentes. E confesso que sempre fiquei um pouco insatisfeito, por ver que muitas vezes essas iniciativas têm impacto muito limitado, ficando restritas a algumas classes e a um número não muito expressivo de estudantes. Isso absolutamente não diminui a importância delas, é claro. No entanto, cada vez mais eu me convenço de que essas experiências precisam chegar a um público mais amplo, não apenas para que deixem de se perder no anonimato das intervenções bem intencionadas e tenham seus méritos reconhecidos, mas, mais que isso, para que seus benefícios possam ser socializados e replicados. A educação brasileira precisa disso.


    O livro Histórias em Quadrinhos & Educação: formação e prática docente, organizado pelos professores Elydio dos Santos Neto e Marta Regina Paulo da Silva, representa uma resposta às minhas inquietações. Mas vai ainda mais longe. Não apenas descreve e discute algumas práticas de intervenção na educação pela aplicação e uso de histórias em quadrinhos nesse ambiente formal, mas também propõe várias reflexões sobre o próprio meio e apresenta sugestões que podem ser seguidas pelos educadores em suas atividades.


    A obra conta com vários elementos que a fazem distinguir-se entre aquelas já produzidas com o objetivo de ampliar o uso dos quadrinhos na educação. Menciono apenas dois. Por um lado, a experiência dos organizadores na área de formação de professores representa uma garantia de aprofundamento teórico e consistência metodológica. Por outro, a presença, no grupo de colaboradores, de autores que aliam a experiência didática (em diversos níveis de ensino) à prática de elaboração de histórias em quadrinhos possibilita uma dimensão empírica poucas vezes atingida em obras dessa natureza. Desta forma, com um enfoque ao mesmo tempo teórico e prático, o alcance do livro amplia-se consideravelmente, possibilitando benefícios muito maiores a todos os interessados. O resultado final é um conjunto de textos que se complementam de forma harmônica e linear, proporcionando uma leitura agradável e fluida. Não tenho dúvidas de que muitos leitores deste livro, principalmente aqueles envolvidos diretamente em atividades formais de ensino, chegarão a suas páginas finais com muitas idéias novas sobre como e por que aplicar os quadrinhos na educação. Acredito até que alguns, mais afoitos, talvez lendo a obra de forma aleatória - e esse é um dos direitos inalienáveis dos leitores, como já dizia Daniel Pennac... -, nem cheguem a terminar a obra: entusiasmados, irão colocá-lo de lado e se engajar imediatamente em projetos com quadrinhos, fazendo emergir suas antigas paixões, ao mesmo tempo em que despertando novas em seus pupilos.


    Sou um otimista nato, eu sei. Mas, neste caso, não me guio apenas pelo otimismo ao afirmar que grandes idéias poderão surgir da leitura deste livro. Parece-me que tenho motivos justificados para isso. Conheço a competência de autores e organizadores. Acredito no potencial das histórias em quadrinhos como elemento auxiliar do processo educativo. Sei o quanto a educação brasileira necessita de instrumentais diferenciados, que possam revolver as águas barrentas em que ela vem se chafurdando há décadas. Só temos a ganhar.


    Por outro lado, meu lado realista não me permite dizer que os problemas da educação brasileira serão resolvidos com a inserção das histórias em quadrinhos na prática docente, por mais que obras bem fundamentadas e elaboradas - como é o caso de Histórias em Quadrinhos & Educação: formação e prática docente -, estejam ao alcance dos educadores. Sou otimista, sim. Não ingênuo. Mas, como diria Paulo Freire, o caminho se faz caminhando. Desta maneira, no papel de alguém que aprecia as histórias em quadrinhos, eu só posso aplaudir e parabenizar os colegas que, com tal obra, desbravam novas veredas e endireitam antigas no diálogo educação/quadrinhos. Com isso, irão aproximar novos leitores dos quadrinhos e tornarão mais críticos aqueles que com eles já estão familiarizados. E digo mais, ainda: até mesmo sem o saber – e espero que os amantes do seriado Jornada nas Estrelas me perdoem o infame trocadilho -, corajosamente indo onde educador algum jamais esteve...


    Waldomiro Vergueiro
    Prof. Dr. da Escola de Comunicação e Artes da USP



    quarta-feira, 1 de outubro de 2014

    POLÊMICA: É possível ser um bom professor sem formação específica?

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    A arte, em suas diferentes formas de expressão, figura entre os objetivos curriculares gerais da Educação Básica na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Nas últimas décadas avançamos em políticas públicas, com a decisiva participação de educadores, escolas, universidades, instituições culturais e associativas. Por outro lado, o número de professores com formação específica na área não vem acompanhando a demanda gerada nas redes escolares. Conforme censo realizado pelo MEC/Inep/DEED e elaborado pelo Movimento Todos pela Educação, em 2013 havia 535.964 docentes lecionando a disciplina no país, mas apenas 6% eram formados em Arte, sendo a maior parte com Bacharelado Interdisciplinar e os demais graduados em Artes Visuais, Música, Artes Cênicas ou Dança, nessa ordem.


    Diante desse quadro, é viável pretender que 100% dos professores de Arte tenham formação na área que lecionam? O que seria necessário para suprir a lacuna? É possível ser um bom professor sem a formação específica? Em que pesem as diversidades regionais e as especificidades de cada escola, professores de diferentes regiões do Brasil estimam que se trata de um desafio para no mínimo uma geração, ou seja, para os próximos 20 ou 30 anos.
    Conheça, aqui, a opinião dos educadores com os quais conversamos.




    Inclusão e diversidade: todos somos iguais, com nossas diferenças

    Retirado deste link


    Inclusão e diversidade

    Como valorizar as diferenças e incluir crianças especiais na escola


    Por que a inclusão é importante nas escolas?

    Saiba como deve ser feita a inclusão de alunos especiais