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sábado, 29 de novembro de 2014

Usando o que se tem: nada dura para sempre


PUBLICADO EM 29/11/14 - 04h00

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A ideia de interação entre espectador e obra de arte encontra, cada vez mais, novas formas. Além disso, o flerte da arte contemporânea com efemeridade se comprova em algumas obras de muitos artistas, que circulam entre a performance, as artes visuais, a videoarte, o teatro, a dança, dentro outros. Um bom exemplo dessas “interações efêmeras” é a obra do artista chinês Song Dong, que abrirá a exposição “Eating The City” (Comendo a Cidade), nesta sábado (29), no CCBB, às 10h.


A instalação, que faz parte da mostra “Ciclo – Criar Com o que Temos”, reproduz uma cidade comestível fantasiada pelo chinês e ganha elementos particulares em cada lugar onde por onde passa. “Faremos o Mineirão, o prédio de Niemeyer (Bolo de Noiva), o viaduto de Santa Tereza, dentre outras coisas”, revela Sarina Tang, produtora e tradutora de Song Dong.

Com biscoitos, bolachas e balas, as cidades de comer de Song já passaram por 11 diferentes cidades, a última delas em São Paulo. “Dong é de Pequim, uma cidade que está morta, por sua produção industrial em alta escala. Então, sua primeira ideia foi fazer uma cidade como ele fantasiava”, pontua Tang. “Outro aspecto importante é pensar no papel da comida e o fato de muitos chineses terem passado fome durante a Revolução Cultural. O pai de Dong era perseguido pelo regime maoísta e foi mandado para fora do país e ele e sua família não tinham o que comer. Vários de seus trabalhos se inspiram na comida”, completa.


A mostra “Ciclo – Criar Com o que Temos” é gratuita e vai até o dia 19 de janeiro de 2015, no CCBB, na praça da Liberdade.

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