"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

File " O Melhor Lance" • Surpreendente!


Para os amantes da Arte, acredito que só aquela imagem do meio já basta pra convencer a irem ao cinema correndo! =D Fiquei fascinada quando essa cena apareceu. Ela é MUITO melhor do que se vê aqui em cima.


SINOPSE
Retirado deste site


Em O Melhor Lance estamos diante de Virgil Oldman, um curador de arte e leiloeiro reconhecido internacionalmente, interpretado pelo australiano Geoffrey Rush (O Discurso do Rei). Avesso à vida comum, conhecido por suas manias, ele vive um dia a dia de quase reclusão em meio a uma coleção de quadros famosos com retratos femininos.


Pratica também pequenos grandes golpes em parceria com o amigo Billy (Donald Sutherland). E parece pouco afeito a um contato que ultrapasse esses limites, sejam profissionais ou emocionais, até que responde a uma ligação de uma mulher pedindo para que avalie e venda todos os bens deixados pelos pais mortos, em uma mansão.


Claire Ibbetson (Sylvia Hoeks) entra na vida de Oldman como se fosse uma assombração. Aparentemente ambígua e dissimulada, ela é mais que uma anti-heroína de um filme noir. Sua presença não é apenas difusa, mas impenetrável pelo jogo de formalidades que a separa da vida em comum: com 27 anos, há mais de 10 sofre de agorafobia. Seu contato com o leiloeiro será por telefone ou através da muralha que a afasta do mundo exterior - uma parede intransponível de um dos quartos da mansão.


A partir de então, a vida de Oldman entra em um vaivém sem fim para desvendar os mistérios que rondam aquela mulher. Obcecado, o leiloeiro estará pronto para uma aventura norteada pela presença de um amigo, o exímio mecânico e conquistador Robert (Jim Sturgess), que será fundamental também para montar um outro quebra-cabeças, formado pelas peças de uma engrenagem encontradas na mansão e que ambos supõem como partes de um autômato.


Com música de Ennio Morricone, um dos principais parceiros de Tornatore, O Melhor Lance é uma sinfonia sobre o homem acuado em suas zonas escuras e cinzentas. Conduzido em meio a luzes e sombras, de formas e nuances que o aproximam do cinema expressionista, o filme vai se desenvolver em uma atmosfera sofisticada em que a presença feminina é fundamental neste jogo de ambivalências.


O que será aquilo? Arte e vida se confundem em uma parábola perversa sobre a solidão e o perigo que isso contém.


Muito bem desenvolvido em boa parte do tempo, é quase impossível não se deixar levar pela proposta aparentemente insondável de O Melhor Lance. Chega um momento em que o filme atinge os méritos e artimanhas de algumas boas sequências do cinema de Alfred Hitchcock.


Mas os enigmas vão cada vez mais se avolumando, e quando pensamos que estamos em um lance de interpretações que nos levarão a um único caminho, os fios dessa narrativa se desencapam. O filme de Tornatore fascina. Mas deixa no ar a frustração que o amontoado de surpresas provoca.


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