"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Exposições Centro Cultural Correios

Retirado deste link

"A Sagrada Família" e  "Sim,pode tocar!"



A Sagrada Família
Artes Barroca e Popular Brasileiras em exposição no Centro Cultural Correios
A Sagrada Família

“A vida de Cristo e sua família foram, e ainda são, fontes de criação”, afirma Romaric Sulger Büel, curador da exposição “A Sagrada Família”, que reúne cerca de 100 obras de importantes colecionadores das duas expressões artísticas, dando ao visitante a possibilidade de conhecer uma das mais importantes matrizes das artes visuais brasileiras.
“Todos os mestres da arte barroca brasileira são de origem humilde, sendo muitas vezes mestiços ou negros. O paradoxo é que a abolição da escravatura e a criação de Escolas de Belas Artes no Brasil no século XIX não permitiram mais aos artistas de origem pobre seguir a aprendizagem das técnicas artísticas. No entanto, isso não fez com que abdicassem de se expressar artisticamente. Bem longe das escolas e universidades, a arte popular brasileira acabou desabrochando no país inteiro”, explica.
A Arte Barroca Brasileira teve quase exclusivamente como fonte de inspiração a Bíblia e o Novo Testamento, sem esquecer a representação das santas e dos santos escolhidos na tradição católica. Os artistas do período barroco no Brasil têm origens nas congregações religiosas, principalmente com os Jesuítas. Esses religiosos buscavam junto ao povo, jovens talentosos para aprender a esculpir a pedra e a madeira. Nesse cenário encontramos a formação de artistas barrocos e populares.
O Barroco Mineiro guarda significativa importância na história das Artes no Brasil, assim como representa um período especial de produção artística de nosso país. A produção de arte popular também guarda elevada importância na produção artística nacional. Hoje a rejeição, como um “apartheid” entre a arte popular e a arte barroca brasileira, não se destaca mais, como também entre outras expressões artísticas do nosso país.
Longe das escolas e universidades tradicionais, a arte popular brasileira sempre produziu um saber artístico muitas vezes pouco compreendido e valorizado. A luta pelo reconhecimento dessas artes demorou muito no mundo inteiro, mais particularmente no Brasil. Sem o trabalho de pioneiros como Janete Costa, Jacques Van de Beuque, Pierre Vergé, Marcel Gautherot, Paulo Pardal, o Brasil continuaria a considerar estas expressões como secundárias.
Serviço: 
Exposição “A Sagrada Família”
Visitação: 24 de janeiro a 3 de março de 2013 - terça a domingo 12h às 19h 
Entrada franca
Centro Cultural Correios (Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro 2253-1580)
Sim, pode tocar!
Esculturas de Yutaka Toyota
Sim, pode tocar!

Diferente de uma exposição tradicional, que mantém os visitantes a certa distância das obras de arte, a mostra “Sim, pode tocar” convida a entrar em contato com as 18 esculturas de Yutaka Toyota não apenas pela visão, mas também pelo tato e pela audição. O público poderá ouvir a descrição das esculturas feita por um catálogo sonoro gravado em CD. As obras emitirão sons pela aproximação do espectador que, nesse ato, ativará sensores instalados em suas bases.
Sim, pode tocar!

Além disso, o catálogo reproduz 10 obras em baixo relevo, para serem tocadas. O trabalho, desenvolvido principalmente para deficientes visuais, também desperta - através de texturas, formas e sons - os sentidos de quem possu i visão normal. Segundo a curadora Cláudia Lopes, “as obras de Toyota são o que são, e são o que somos. Tal qual espelhos, nos incorpora e são por nós incorporados. Um reflete o outro”.
Yutaka Toyota nasceu em 1931 em Tendo, ao norte do Japão. Chegou ao Brasil em 1958 e montou, no bairro da Liberdade, uma pequena fábrica de artesanato e de móveis de charão, ou seja, móveis revestidos com um verniz negro ou vermelho que tem como base a laca. Paralelamente, montou um pequeno ateliê de pintura no qual utilizava tanto o óleo como a laca na realização de sua obra. Em 1961, foi convidado a expor em Buenos Aires, na Argentina, na Galeria Velazquez.
De volta a São Paulo, Toyota participou de numerosas exposições coletivas e individuais, em Salões e Galerias realizadas em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro conquistando premiações importantes. Em 1965, mudou-se para Itália, onde realizou várias individuais. Nos anos 70, Toyota desenvolveu intensa atividade artística, com exposições individuais no Brasil, Colômbia, Estados Unidos e Japão, e numerosas coletivas no Brasil, Colômbia, Bélgica, Japão e Canadá.
Nessa mesma década dedica-se à realização de esculturas monumentais para espaços públicos, no Brasil e no exterior. No Brasil cria e instala esculturas na Praça da Sé, no Hotel Maksoud Plaza, no Campus da Fundação Armando Alváres Penteado – FAAP, no Aeroporto de Brasília, no Hotel Mofarrej, em São Paulo, no Jardim da Luz, contíguo à Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Conselho Brasileiro Britânico, São Paulo. Em 1991 a APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte conferiu a Yutaka Toyota o prêmio de Melhor Escultor Nacional.
Serviço: 
Exposição “Sim, pode tocar!”
Visitação: 8 de fevereiro a 17 de março de 2013 - terça a domingo 12h às 19h 
Entrada franca
Centro Cultural Correios (Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro 2253-1580)

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